Ocorre quando a tireoide deixa de produzir quantidade suficiente de hormônios ,T3 e T4, para suprir as necessidades do organismo.
Pode ter causas centrais, mais raras (por mal funcionamento das glândulas que controlam a tireoide- hipotireoidismo secundário ou terciário), ou periféricas, por acometimento da própria glândula, sendo a tireoidite de Hashimoto a causa mais comum.
A população mais acometida são as mulheres, e o risco aumenta com a idade.
- Não existe consenso para rastreio da população geral assintomática, mas para pacientes de maior risco, recomenda-se solicitar ao menos TSH em caso de:
- História pessoal de outras doenças auto-imunes;
- História familiar de doença tireoidiana;
- História pessoal de irradiação cervical ou cirurgia tireoidiana;
- Doença psiquiátrica ou demência;
- Uso de amiodarona, lítio, interferon;
- Doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, arritmia;
- Dislipidemia (aumento do LDL);
- Miopatia;
- Sintomas e sinais sugestivos.
Quadro clínico: Cansaço, sono excessivo e não reparador, fragilidade de cabelo e unhas, constipação, pele fria e seca, dificuldade na perda de peso, irregularidade menstrual, dentre vários a depender da intensidade e duração do quadro.
O diagnóstico é realizado por meio das dosagens de hormônios tireoidianos e TSH. Cuidado com alterações transitórias, que não precisam de tratamento e sim de acompanhamento!
O tratamento é realizado com a levotiroxina (T4) a fim de manter o TSH dentro da normalidade para cada faixa etária.
Cuide-se!